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«no more tears disse Jonhson&Johnson»

domingo, 11 de janeiro de 2009

__________________________p/ sempre...

















"Le Mépris", 1963
Jean-Luc Godard.


"A" obra maior do homem* que melhor compreendeu,
elevou, engrandeceu e "espelhou"na tela o grandioso e insondável
universo humano... (no) feminino.

(*)meu estimado Senhor.

[...]
- ... e os meus pés, achas que são bonitos?
-Sim... muito.
-E gostas dos meus tornozelos?
-Gosto.
-E dos meus joelhos também gostas?
-Gosto. Gosto muito dos teus joelhos.
-E das minhas pernas?
-Também.
-Vês o meu rabo no espelho?
-Vejo.
-Achas bonito?
-Sim... muito.
-Queres que me ponha de joelhos?
-Não.
-E dos meus seios, gostas?
-Gosto imenso.
-O que é que preferes? Os meus seios ou o bico dos meus seios?
- Não sei, é igual...
-E dos meus ombros... gostas?
- Gostas?
- Eu acho que deviam ser mais redondos.
- E da minha cara?
-Também.
-Tudo? A minha boca, os meus olhos, o meu nariz, as minhas orelhas?
-Sim, tudo.
-Ou seja, amas-me totaltalmente.
-Sim. Amo-te totalmente, ternamente, tragicamente.
-Eu também, Paul.
[...]
- Eu não estou estranha, eu sou a mesma.
[...]
- A morte não é uma conclusão.
[...]
- Não foram os deuses que criaram os homens, foram os homens que criaram os deuses.
[...]

Je t'embrasse. Adieux. Camille....



«É possível que alguém tenha escapado do canto das sereias. Do seu silêncio, ninguém escapará».

in Parábolas de Franz Kafka.


[um "a" a que se juntam umas quantas outras que tais...]

5 comentários:

homesick.alien disse...

para sempre. até que acabe.


obrigado pela visita. de que prima Sofia falas? tenho duas e fiquei curioso porque não tinha conhecimento que alguma delas seguisse o meu blog.

ah...e sou demasiado novo para me tratares com aquelas conjugações verbais.

volta quando quiseres.

D.

flor-de-laranja disse...

bom dia, d.

tomei conhecimento há já algum tempo através da prima sofia cardoso aguiar, senhora de um sorriso contagiante, dona de uns cabelos negros botticellinos, e mãe de dois pimpolhos: santiago e isaac (?), o benjamim da família ;). assim, de momento, foi a descrição mais imediata que me ocorreu...

...

só não acrescencentei à tal frase o "até que acabe" ou "enquanto dure" pois como diria jorge luís borges «(...)omitir sempre uma palavra, recorrer a metáforas ineptas e a perífrases evidenntes, é talvez o modo mais enfático de indicá-la»; uma história de amor trágica, portanto.

voltarei, sim, com todo o prazer d., pois que passou a ser desde então um lugar de paragem obrigatória nas minhas deambulações noctívagas.

lara.

homesick.alien disse...

essa Sofia...já não a vejo há algum tempo, nem aos miúdos. dá-lhe um beijo meu quando estiveres com ela.

e o JLB tem muita razão. eu limitei-me a cumprir a minha tarefa de leitor e a completar a frase com o reflexo do meu mundo interior. aí reside a magia da escrita. o autor pode até querer ancorar um sentido com o uso da metáfora, mas a revelação do sentido varia dependendo da bagagem sentimental/mental de quem a lê.

até breve.

D.

flor-de-laranja disse...

dar-lhe-ei, com certeza.

quanto ao resto, concordo em absoluto consigo.

tudo, mas mesmo tudo, o que vejo/leio/sinto, enfim... é absolutamente contaminado e afectado pelo meu universo ecléctico interior (e vem-me à memória um outro nome maior: italo calvino).
no fundo, a realidade exterior acaba sempre por me ser revelada como que um mosaico de despojos prostituídos de representações [senti]mentais.

see you.

lara.

flor-de-laranja disse...

errata: "conTigo".